Doom: The Dark Ages é a nova entrada da lendária franquia de tiro em primeira pessoa da id Software e Bethesda, com lançamento previsto para 2025. Desta vez, o game mergulha em uma ambientação medieval sombria e brutal, rompendo com o futurismo tecnológico de seus antecessores. Em vez de armas laser e laboratórios marcados por neon, o jogador assume o controle do Doom Slayer em um universo inspirado em castelos, demônios e combates corpo a corpo com armaduras pesadas e machados rúnicos. Essa mudança estética e temática não é apenas visual — ela afeta diretamente o ritmo do jogo, o arsenal disponível, a narrativa e até a trilha sonora. A aposta aqui é oferecer uma experiência visceral e brutal com identidade própria, sem abrir mão da jogabilidade acelerada que tornou a franquia um ícone.


Ambientação medieval brutal e atmosfera sombria: Em Doom: The Dark Ages, o jogador é transportado para um mundo de pedra, sangue e fogo, onde o inferno não é apenas uma dimensão paralela, mas uma presença concreta em meio a fortalezas decadentes, florestas amaldiçoadas e catedrais em ruínas. O jogo abraça um visual gótico, com arquitetura inspirada em castelos medievais e um clima constantemente opressor. A iluminação é mais dramática, com o uso de sombras pesadas e efeitos de partículas como fumaça, brasas e neblina, aumentando a tensão a cada combate. Esse novo cenário oferece mais verticalidade e oportunidades de exploração, com segredos escondidos por toda parte, evocando uma sensação constante de perigo e descoberta.


Combate mais pesado com foco em brutalidade e armas medievais: Ao contrário dos jogos anteriores, que apostavam em velocidade frenética e tiros de plasma, Doom: The Dark Ages introduz um ritmo de combate mais pesado e focado no impacto. O arsenal agora inclui escudos com lâminas retráteis, martelos gigantes, lanças de energia demoníaca e até criaturas invocadas temporariamente para ajudar em batalha. Claro, algumas armas de fogo ainda estão presentes — mas reimaginadas com visual retrô-industrial, como espingardas rúnicas e metralhadoras a manivela. As execuções brutais, marca registrada da série, foram levadas a um novo patamar com animações mais detalhadas, que refletem a força absurda do Doom Slayer em meio à carnificina medieval.


Inteligência artificial adaptativa e desafios estratégicos: Em The Dark Ages, os demônios não apenas atacam em massa — eles cooperam, cercam e forçam o jogador a repensar táticas a todo momento. A inteligência artificial foi aprimorada para reagir ao tipo de arma usada, à movimentação do jogador e até ao cenário onde a luta ocorre. Isso cria confrontos mais desafiadores e estratégicos, onde saber o momento certo de usar uma arma de longo alcance ou um golpe corpo a corpo pode ser a diferença entre a vida e a morte. Chefões colossais inspirados em criaturas mitológicas e seres do folclore infernal testam os reflexos e o controle emocional do jogador em lutas intensas e teatrais.


Trilha sonora épica e sombriamente metálica: A música sempre foi uma das marcas mais fortes de Doom, e em The Dark Ages isso se mantém — mas com uma pegada diferente. A trilha combina elementos de metal pesado com instrumentos medievais, como alaúdes distorcidos, tambores tribais e coros macabros. O resultado é um som poderoso e agressivo que se adapta ao ritmo da luta. Nos momentos de exploração, os temas mais atmosféricos tomam conta, reforçando o senso de mistério e tensão do ambiente. A mixagem em áudio 3D permite que o jogador perceba sons à distância, como gritos demoníacos, correntes arrastando ou o ranger de portões se abrindo — aumentando o senso de presença no mundo sombrio do jogo.


Experiência single-player sólida com promessas de expansão: Doom: The Dark Ages é focado, inicialmente, no modo campanha solo — com uma narrativa mais presente do que nas edições anteriores. O enredo se aprofunda no passado do Doom Slayer e revela sua origem como uma figura lendária entre os reinos humanos e demoníacos. A Bethesda já indicou que o jogo será expandido com atualizações futuras, podendo incluir modos cooperativos e até eventos sazonais. Há ainda especulações sobre a presença de hubs sociais no estilo de fortalezas que o jogador poderá personalizar, servindo como ponto de acesso para desafios diários, missões extras e conteúdo online. Isso transforma o game em uma experiência contínua, muito além da campanha inicial.

Doom: The Dark Ages promete ser uma reinvenção ousada e brutal da franquia, trocando lasers e tecnologia por espadas e inferno medieval. A ambientação densa, os combates mais estratégicos, a trilha sonora única e o foco em narrativa formam uma combinação poderosa para fãs antigos e novos jogadores. Se a execução corresponder à promessa, podemos estar diante do Doom mais criativo e visualmente impressionante de todos os tempos. É um jogo que promete resgatar a essência do inferno, mas sob uma nova roupagem — medieval, crua e implacável.